segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Carreira Tatiana Kiffer

Fisioterapeuta e Professora de Pilates com 08 anos de experiência em Clínicas, Hospitais (UTI) e Studio de Pilates.

Fisioterapeuta Formada pela UCB - Universidade Castelo Branco, Pós Graduada na Faculdade Pestalozzi, Pós Graduação em Ventilação Mecênica pela Sociedade Universitária Redentor e Mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Atuação do Fisioterapeuta na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

Atuação do Fisioterapeuta na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)



I. O que é uma Unidade de Terapia Intensiva?

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) caracteriza-se como um local para o adequado tratamento dos indivíduos que possuem um distúrbio clínico importante. Neste local existe um sistema de monitorização contínua que permite o rápido tratamento para os pacientes graves ou que apresentam uma descompensação de um ou mais sistemas orgânicos. A equipe que atua e presta atendimento neste local é multiprofissional, e é constituída por: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas cardiorrespiratórios, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais.

II. Qual o papel do fisioterapeuta na UTI?

A fisioterapia aplicada na UTI tem uma visão geral do paciente, pois atua de maneira complexa no amplo gerenciamento do funcionamento do sistema respiratório e de todas as atividades correlacionadas com a otimização da função ventilatória. É fundamental que as vias aéreas estejam sem secreção e os músculos respiratórios funcionem adequadamente. A fisioterapia auxilia na manutenção das funções vitais de diversos sistemas corporais, pois atua na prevenção e/ou no tratamento das doenças cardiopulmonares, circulatórias e musculares, reduzindo assim a chance de possíveis complicações clínicas. Ela também atua na otimização (melhora) do suporte ventilatório, através da monitorização contínua dos gases que entram e saem dos pulmões e dos aparelhos que são utilizados para que os pacientes respirem melhor. O fisioterapeuta também possui o objetivo de trabalhar a força dos músculos, diminuir a retração de tendões e evitar os vícios posturais que podem provocar contraturas e úlceras de pressão.


III. Quais recursos o fisioterapeuta utiliza nas UTIs?

O fisioterapeuta utiliza técnicas, recursos e exercícios terapeuticos em diferentes fases do tratamento, sendo necessário para alcançar uma melhor efetividade a aplicação do conhecimento e das condições clínicas do paciente. Assim, um plano de tratamento condizente é organizado e aplicado de acordo com as necessidades atuais dos pacientes, como o posicionamento no leito, técnicas de facilitação da remoção de secreções pulmonares, técnicas de reexpansão pulmonar,técnicas de treinamento muscular, aplicação de métodos de ventilação não invasiva, exercícios respiratórios e músculo-esqueléticos.

IV. Qual vantagem de ter o fisioterapeuta dentro da equipe multidisciplinar?

A presença do especialista em fisioterapia cardiorrespiratória é uma das recomendações básicas de todas as UTIs. O trabalho intensivo dos fisioterapeutas diminui o risco de complicações do quadro respiratório, reduz o sofrimento dos pacientes e permite a liberação mais rápida e segura das vagas dos leitos hospitalares. A atuação profissional também diminuiu os riscos de infecção hospitalar e das vias respiratórias, proporcionando uma economia nos recursos financeiros que seriam usados na compra de antibióticos e outros medicamentos de alto custo. Diante disso, a atuação do fisioterapeuta especialista nas UTIs implica em benefícios principalmente para os pacientes, mas também para o custo com a saúde num geral.

Técnicas de Avaliação - Fisioterapia respiratória

Técnicas de Avaliação

  • Avaliação dos sinais vitais;
    • Temperatura Corporal;
    • Frequência Cardíaca;
    • Frequência Respiratória;
    • Tensão Arterial;
  • Avaliação da mobilidade torácica;
    • Técnica palpatória;
    • Técnica de medição de perimetros;

Técnicas de Tratamento - Fisioterapia respiratória

Técnicas de Tratamento

  • Técnicas coadjuvantes: Percusão/Tapotment, drenagem postural, vibração;
  • Aerossolterapia;
  • Técnicas de eliminação de secreções;
  • Exercício Aeróbio;
  • Treino de força, etc

Fisioterapia respiratória

A Fisioterapia Respiratória, pode definir-se como a intervenção no âmbito da Fisioterapia, que utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento, não-invasivas, que têm como objectivo a optimização do transporte de oxigénio, contribuindo assim para prevenir, reverter ou minimizar disfunções a esse nível, promovendo a máxima funcionalidade e qualidade de vida dos utentes. A Intervenção do Fisioterapeuta em utentes com disfunção cárdio-respiratória ou em risco de as desenvolver, baseia-se no seu Exame, Tratamento e Avaliação dos resultados.

Para atingir os seus objectivos o Fisioterapeuta utiliza técnicas manuais e/ou instrumentais, o exercício, o posicionamento, a educação e o aconselhamento. A intervenção do fisioterapeuta na área das condições cárdio-respiratórias envolve da parte deste, um exame adequado do utente, uma avaliação dos dados recolhidos que lhe permitam identificar, relacionar e hierarquizar os problemas que podem beneficiar com a sua intervenção (diagnóstico), um domínio ao nível do conhecimento e execução das técnicas de tratamento e necessidade de avaliar os resultados da sua intervenção ao nível da estrutura e função, da actividade e da participação social. A sua intervenção junto de utentes (adultos e crianças) com disfunção respiratória aguda, crónica ou crónica agudizada requer um nível de experiência que só pode ser atingido com uma prática continuada, um conhecimento actualizado, uma avaliação constante dos resultados e uma atitude crítica e reflexiva sobre a sua prática clínica.

O esquema dos componentes ventilatório-cardiovascular-metabólico subjacentes ao transporte de oxigénio, juntamente com o modelo de Incapacidade relacionado com o ICF (International Classification of Functioning, Disability and Health), constituem actualmente os modelos de referência para a intervenção do fisioterapeuta na área das disfunções cardio-respiratórias, permitindo uma actuação onde são tidas em conta as alterações fisiopatológicas e as suas repercussões ao nível dos vários sistemas e órgãos, a evolução e prognóstico da doença, a reversibilidade e irreversibilidade das deficiências/incapacidades, os factores de risco iatrogénicos (hospitalização, actos médicos e cirúrgicos, imobilidade e acamamento) e as características individuais de cada utente (ex. idade, morfotipo, antecedentes médicos, contexto social e cultural, expectativas, qualidade de vida).

Fisioterapia respiratória

A Fisioterapia Respiratória, pode definir-se como a intervenção no âmbito da Fisioterapia, que utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento, não-invasivas, que têm como objectivo a optimização do transporte de oxigénio, contribuindo assim para prevenir, reverter ou minimizar disfunções a esse nível, promovendo a máxima funcionalidade e qualidade de vida dos utentes. A Intervenção do Fisioterapeuta em utentes com disfunção cárdio-respiratória ou em risco de as desenvolver, baseia-se no seu Exame, Tratamento e Avaliação dos resultados.

Para atingir os seus objectivos o Fisioterapeuta utiliza técnicas manuais e/ou instrumentais, o exercício, o posicionamento, a educação e o aconselhamento. A intervenção do fisioterapeuta na área das condições cárdio-respiratórias envolve da parte deste, um exame adequado do utente, uma avaliação dos dados recolhidos que lhe permitam identificar, relacionar e hierarquizar os problemas que podem beneficiar com a sua intervenção (diagnóstico), um domínio ao nível do conhecimento e execução das técnicas de tratamento e necessidade de avaliar os resultados da sua intervenção ao nível da estrutura e função, da actividade e da participação social. A sua intervenção junto de utentes (adultos e crianças) com disfunção respiratória aguda, crónica ou crónica agudizada requer um nível de experiência que só pode ser atingido com uma prática continuada, um conhecimento actualizado, uma avaliação constante dos resultados e uma atitude crítica e reflexiva sobre a sua prática clínica.

O esquema dos componentes ventilatório-cardiovascular-metabólico subjacentes ao transporte de oxigénio, juntamente com o modelo de Incapacidade relacionado com o ICF (International Classification of Functioning, Disability and Health), constituem actualmente os modelos de referência para a intervenção do fisioterapeuta na área das disfunções cardio-respiratórias, permitindo uma actuação onde são tidas em conta as alterações fisiopatológicas e as suas repercussões ao nível dos vários sistemas e órgãos, a evolução e prognóstico da doença, a reversibilidade e irreversibilidade das deficiências/incapacidades, os factores de risco iatrogénicos (hospitalização, actos médicos e cirúrgicos, imobilidade e acamamento) e as características individuais de cada utente (ex. idade, morfotipo, antecedentes médicos, contexto social e cultural, expectativas, qualidade de vida).

Perfil Profissional e Qualificações

Tatiana Fraga Kiffer

UCB - Universidade Castelo Branco
Tipo de curso: Superior
Curso: Fisioterapia

Faculdades Pestalozzi
Tipo de curso: Pós-graduação
Curso: Fisioterapia

Sociedade Universitária Redentor
Tipo de curso: Pós-graduação
Curso: Ventilação Mecanica

UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Tipo de curso: Mestrado
Curso: Mestrado em Saúde Coletiva


Reab Pilates

Local: Polestar

História e lenda de Joseph Hubertus Pilates

História e lenda de Joseph Hubertus Pilates (contribuição do Estúdio Saúde do Corpo)

Falamos “história e lenda” porque fica difícil comprovar certas informações ou até mesmo saber a data exata de nascimento e, em cima de um nome que já se tornou legendário, tudo pode vir a ser dito. No entanto e por enquanto, fizemos um apanhado do que é plausível e aceito pela maioria:

Joseph Hubertus Pilates (nome de origem grega) nasceu perto de Dusseldorf, Alemanha, no ano de 1880, de uma família de classe média.

Ele foi uma criança frágil e doente que sofria de asma, raquitismo e febre reumática, mas reagiu a isso se dedicando apaixonadamente aos estudos, para o que lhe foi de maior valia o acesso à enorme biblioteca de um vizinho. Estudou Yoga, Zen Budismo, regimes gregos e romanos e buscou na atividade física uma solução para vencer seus problemas.

Sua determinação em se tornar fisicamente mais forte o levou a estudar várias formas diferentes de movimento durante toda sua vida. Usou formas de se exercitar orientais e ocidentais e buscou também inspiração na Grécia Antiga. Pilates trabalhou tanto no seu condicionamento físico que, com 14 anos (1894), já posava para quadros de anatomia.

Na juventude, continuou estudando e se tornou especialista em cultura física, mergulho e ginástica. Também se tornou, esquiador, boxeador e artista de circo.

Em 1912, aos 32 anos, Pilates foi para a Inglaterra. Tornou-se boxeador profissional e começou a lecionar autodefesa para detetives da Scotland Yard (Polícia Civil Inglesa). Trabalhou também como acrobata de circo e foi numa turnê circense que Pilates, junto com seu irmão, foi preso em Londres no detonar da Primeira Grande Guerra, em 1914, aos 34 anos, devido à sua nacionalidade alemã.

E assim, Joseph Pilates ficou recluso nos campos de Lancaster, e mais tarde, na ilha de Man durante todo o tempo de guerra, de 1914 a 1918 (dos 34 aos 38 anos). Neste período, como enfermeiro, começou a trabalhar com exilados e mutilados. Foi nessa etapa de sua vida que iniciou o uso de molas, com as das camas de hospital, desenvolvendo um sistema que mais tarde o inspiraria na criação de seus equipamentos. Ele treinou outros estrangeiros utilizando exercícios de cultura física que ele mesmo desenvolvera. Seus exercícios começaram a ser reconhecidos como técnica quando nenhum dos internos daquele campo de treinamento sucumbiu à grande epidemia de Influenza que ocorreu em 1918, matando milhares e milhares de pessoas em toda a Europa, principalmente em outros campos da Inglaterra.

Com o fim da guerra, 1918, com 38 anos, Pilates voltou à Alemanha, onde começou a trabalhar com grande nome da escola moderna de dança: Rudolf Von Laban - grande estudioso do movimento humano, criador de técnicas como o icosaedro e a labanotação, que via como componentes essenciais para a dança, o espaço, o tempo e o peso. Esta vivência foi preciosa e marcante para a percepção de Pilates. Outro nome desta época, foi Hanya Holm, que adotou vários dos exercícios de Joe para o seu currículo de dança moderna, que ainda hoje são parte da "Holm Technique."

Nessa mesma época, aperfeiçoou as suas práticas e em 1920 (aos 40 anos) já tinha um método estruturado. Iniciou uma fundação voltada para este método e desenvolveu equipamentos específicos. Começou o trabalho com as forças militares alemãs, deu treinamento à polícia de Hamburgo e à polícia da cidade de Flamberg. Paralelamente o governo alemão lhe pede que aplique seu treinamento nas forças armadas. Em 1925, foi instrutor de um importante membro do governo alemão que o convidou para treinar The New German Army. Ele, vendo o rumo dos acontecimentos que se aproximavam, não aceitou, e esse acontecimento foi grande fator de desmotivação com relação à continuidade do desenvolvimento do seu trabalho na Alemanha que, como todos sabemos, veio a caminhar para a Segunda Grande Guerra.

Enquanto isso, um de seus alunos, o peso-pesado campeão de boxe Max Schmeling aspirava ao título de campeão mundial e Pilates decidiu acompanhá-lo a Nova York.

E desta forma, em 1926, aos 46 anos, Pilates resolveu mudar-se para Nova York e foi nesta viagem transatlântica que conheceu uma jovem enfermeira, chamada Clara, que veio a ser sua esposa. "Falávamos muitas horas sobre saúde e a necessidade de manter um corpo saudável", dizia Clara

Não existem muitos dados sobre os primeiros 10 anos de Pilates nos Estados Unidos, mas acredita-se que trabalhou no mundo do boxe. É fácil imaginarmos o meio pois é grande a quantidade de filmes que retratam os bastidores do boxe daquela época. Reforçando esta tese, existe ainda o estreito elo pessoal que mantinha com Nat Fleischer – escritor especialista em boxe, que foi uma reconhecida sumidade americana em esportes e educação física - chegando ao ponto de citá-lo no seu primeiro livro “Your Health” (1934). É de citar também sobre esta época, a colaboração recebida de William John Miller, que foi co-autor deste seu livro de 1934 (bem como do de 1945).

É sabido que Joe e Clara decidiram abrir um estúdio em Nova York para o ensino dos conhecimentos e técnicas de seu programa de condicionamento físico, e foi na oitava avenida, 939 em um endereço que dividiram com o New York City Ballet, que Pilates ensinou e formou instrutores no intitulado Método Pilates de Condicionamento Físico, também conhecido como Arte do Controle ou Contrologia. O estúdio funciona até hoje, e foi nele que Joseph e Clara supervisionaram seus clientes pessoalmente, até a década de 1960

Enquanto pouco se sabe do seu trabalho inicial, foi nos anos 40, aos 60 anos, que ele atingiu notoriedade entre os dançarinos. Os melhores dançarinos e companhias de dança viram-se beneficiados com suas técnicas, tornando-as parte integral do treinamento. Sua lista de clientes incluía dançarinos famosos e bailarinos lendários como Ruth St. Denis, Ted Shawn, Martha Graham, George Balanchine e Jerome Robbins, que propagaram os conceitos da técnica entre seus alunos e bailarinos.

A revista Dance, em fevereiro de 1956, (76 anos de Pilates) declarou: "...praticamente todo dançarino em Nova York e com certeza todos que estudaram na Jacob's Pillow entre 1939 e 1951 se submeteram às instruções de Joe Pilates".

Em 1966, houve um incêndio no estúdio de Nova Yorque e, no afã de salvar seus escritos, Pilates acabou aspirando muita fumaça, o que lhe afetou os pulmões com tal gravidade que, junto com o pouco avanço em técnicas pulmonares, acabou causando o seu falecimento por insuficiência respiratória no ano seguinte.

Joseph Pilates viveu uma vida longa e saudável e veio a falecer em 1967, aos 87 anos. Desde então o método cresceu muito e hoje em dia, o Método Pilates não é usado mais somente como atividade física, mas também para fins de reabilitação, podendo tratar uma grande variedade de patologias.

Pilates naquela época já estava 50 anos à frente do seu tempo. A definição de Pilates para um bom condicionamento físico é a obtenção e manutenção do desenvolvimento uniforme do corpo, saúde mental e ser capaz de realizar com facilidade suas atividades de vida diária.

Tatiana Kiffer - Pilates e Fisioterapia

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